quinta-feira, 31 de julho de 2008
Folha de São Paulo
Tem até um depoimento do coordenador do curso de RP da FAAP, o Waldir Cimino.
Obrigada à Marcela por me mandar por email!
(Cliquem na foto para poderem ler melhor)
sexta-feira, 25 de julho de 2008
"Repressão", Campanha da Boticário
Todos devem ter visto o comercial da nova campanha da Boticário, intitulada "Repressão" (quão irônico, não?). As opiniões divergem sobre a temática central, mas pelo que pudemos averiguar em discussões entre amigos e entre as 123 mil citações no Google, é que a Boticário pegou pesado, passou dos limites e errou feio!
O investimento na campanha foi de R$ 31 milhões para a Agência AlmapBBDO, o maior da marca em ações voltadas a comunicação INSTITUCIONAL ( por isso resolvemos analisar o caso, já que o mesmo é focado em RP).
Segundo a empresa, a intenção da campanha era baseada na seguinte idéia:
"Por meio de pesquisas com mais de 2 mil consumidores, o Boticário identificou que quando as pessoas se sentem mais bonitas, para elas tudo fica mais vibrante, alegre e colorido. Elas ficam mais felizes, dispostas e com atitude para vivenciar as coisas boas do dia-a-dia."
Antes de darmos nossa opinião completa sobre a campanha, veja o que está sendo divulgado em flash no site da Boticário:
Bom, fica bem claro que houve um problema grande na hora de traduzir a idéia principal da Boticário para a campanha. Se o foco era fazer a mulher se sentir bem quando usasse os produtos e valorizasse sua beleza, por outro lado vemos que a inteligência, o sucesso, a saúde, e tantos outros valores foram deixados de lado, dando a entender que são menos importantes que a beleza e a aparência.
A campanha tinha de tudo para ser linda, pois o comercial é notavelmente muito bem filmado e elaborado, e a quantia paga para a agência permitia um uso exacerbado de recursos, testes e PESQUISAS.
É difícil entender como uma empresa como a Boticário, com uma imagem tão boa perante seus públicos conseguiu se degradar de tal forma. Se o problema eram as vendas, Meu Deus, por que fizeram uma campanha institucional desse porte e tão mal pensada? Será que ninguém imaginou o número de feministas que existem no país? Será que ninguém pensou que 9 em cada 10 consumidoras da Boticário possam ser bem sucedidas, com qualidades interiores que se sobressaem às exteriores?
Bem, não vamos nos delongar demais sobre o assunto, cada um que tire suas conclusões, mas nós, como RP´s, vimos uma grande falha na campanha que poderia ter sido evitada.
Segue aqui uma frase encontrada em outro blog que serve muito bem como desfecho:
Quem quiser conferir na íntegra:
www.boticario.com.br
Cliquem na parte Institucional
segunda-feira, 21 de julho de 2008
A hora de ficar calado!
"Quando os artistas não cumprem os seus contratos, respondem na justiça pela falta de responsabilidade profissional. O SBT já recebeu a importância de R$ 17.888.306,99 referente ao não cumprimento do contrato celebrado entre o autor Walter Negrão, da Rede Globo, com esta emissora.
É verdade também que, na semana passada, o SBT já recebeu a importância de R$ 24.477.115,69 referente ao não cumprimento do contrato celebrado entre a autora Glória Perez, da Rede Globo, com esta emissora. " - Jornal do sbt - http://www.sbt.com.br/
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Aracruz
Com o trabalho de eventos de um grupo amigos, tomamos conhecimento da Aracruz, fábrica de celulose no Espírito Santo. O que mais chamou nossa atenção foi a proposta do grupo, um debate ambiental patrocinado por esta, que é uma das indústrias mais poluentes. Ao fim tudo foi bem coerente, afinal somos RPs e nossa função é minimizar danos à imagem de nossos clientes.
Como nem tudo são flores, ambientalistas querem propor à Câmara Municipal de Vitória um projeto de lei de iniciativa popular, determinando que as empresas que degradam o meio ambiente não possam nem patrocinar, nem realizar exposição nos locais em que ocorram iniciativas pró Verde.
E aí nos perguntamos: Até que ponto pode ir o trabalho de um RP, em questões ao mesmo tempo necessárias e controversas? A empresa procura não destruir, mas continua sendo empresa, e será que a ajuda delas é pior do que nenhuma?
No debate em classe, pudemos observar que normalmente RPS escolhem ou ficar ao lado da empresa, ou ao lado da sociedade e de suas regras e ideologias. O correto, segundo a Patrulha, seria encontrar o meio termo, vestindo a camisa da empresa, mas sempre pensar e fazer o possível para não atingir negativamente nenhuma outra causa. Como falamos acima, nosso trabalho é minimizar danos à imagem, mas no fundo, é essencial também minimizar danos à natureza e à vida humana em geral.
Vale à pena conferir:
www.aracruz.com.br
www.revistapiaui.com.br
Mais críticas sobre o caso:
www.koinonia.org.br/oq/noticias_detalhes.asp?cod_noticia=4470&tit=Not%C3%ADcias
Campanha:
www.wbrasil.com.br/wcampanhas